O tempo seco do outono e as quase ausentes nuvens no céu são cenários propícios para uma prática criminosa, a soltura de balões. E justamente estes “artefatos voadores”, que carregam em suas bocas tochas flamejantes, trazem perigo não só para a navegação área, mas para grandes incêndios e foi exatamente isso o que aconteceu.
Duas áreas, uma em Santo André e outra em São Bernardo pegaram fogo. Apesar dos prejuízos ambientais e materiais não houve vítima humana.
PARQUE DO PEDROSO
Na madrugada de domingo, a queda de um balão no Parque Natural do Pedroso, em Santo André causou incêndio de grande proporção. Ao todo quatro mil metros quadrados de mata foram consumidos pelas chamas.
No entanto, para combater o fogo foram necessárias 12 horas de trabalho. A ação contou com equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e do Departamento de Gestão Ambiental do Semasa.
O helicóptero Águia da Polícia Militar também deu apoio a operação de campo.
Entretanto, apesar do estrago ambiental, nenhuma vida humana foi perdida ou ferida.
O Semasa, por meio de nota postada em rede social, esclarece:
“Soltar balões é crime ambiental. O artigo 42 da Lei nº 9.605/98 diz que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, pode levar a pessoa a ser condenada à pena de detenção, de um a três anos”.
A autarquia ainda “lamenta o ocorrido” e pede a “conscientização da população sobre o perigo dos balões”.
BAIRRO DO ALVARENGA
Incêndio de grandes proporções atingiu 40 barracos na favela Mil e Um, no bairro Alvarenga, em São Bernardo.
As chamas tiveram início por volta das 23h40 de sexta-feira. O foco inicial se deu na rua José Rodrigues de Oliveira, altura do número 100.
O Corpo de Bombeiros, entretanto, enviou ao local grande aparato para conter o fogo. A luta contra às chamas durou cerca meia hora.
O incêndio começou, segundo o Corpo de Bombeiros, após a queda de um balão, apesar das ninguém ficou ferido.
