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Governo estuda elevar imposto da gasolina e donos de postos se posicionam contra

Cide deve subir R$ 0,20 e encarecer o preço do combustível

Os donos de postos de combustíveis de todo o País se posicionam contra medida, em estudo, pelo Ministério da Economia, de elevar imposto incidente na gasolina. Na prática, a alteração no valor do tributo, pesaria no bolso do empresariado e do consumidor.

Na prática, o Governo Federal prevê elevar em R$ 0,20 o valor das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o que vai em desencontro do garantido por Jair Messias Bolsonaro, durante a campanha presidencial de não elevar impostos. A mudança no valor, hoje, de R$ 0,10 para R$ 0,30, tem como justificativa socorro ao setor sucroenergético, leia-se produtores de etanol, que passa por dificuldades.

No entanto, por meio da federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes, os donos de postos se mostraram “surpresos” com tal decisão e, com isso, cobram da União garantia de que a paute não avance. Para isso, o setor, por exemplo, sugere que o PIS e o Cofins sejam zerados no etanol, desta forma poderia beneficiar o segmento sucroenergético.

Wagner de Souza, presidente do Regran, sindicato que representa os donos de postos de combustíveis no ABC, afirma que se o imposto for elevado pode gerar um problema ainda maior de caixa para os empresários. “Serão mais R$ 40 mil mensais de injeção no capital, em um momento em que os postos têm recebido no máximo 40% da demanda dos clientes, quem em sua grande maioria, cerca de 80%, pagam a prazo, ou seja, no cartão de crédito”

Atualmente a carga tributária incidente na gasolina é de aproximadamente 46%, com a elevação, se seguir em frente, os impostos vão representar mais de 50% no valor do combustível na bomba.

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