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O terceiro vetor

Editorial - 09/05/2020

Em artigo recente o “publisher” do Repórter, Walter Estevam, fez um chamado ao bom
senso, ou seja, à manutenção do equilíbrio ao lidar com o enfrentamento da pior crise
que nossa geração conhece.

O Repórter insiste há meses que a situação grave tem três vetores principais: o
profilático, o econômico – consequência imediata do primeiro – e a barafunda política,
que os agrava. A questão da pandemia tem curso irredutível: cessará em tempo próprio podendo ser
minimizado, porém jamais contido de supetão. Para o Covid-19 não há soluções
mágicas ou milagrosas.

A questão da recuperação das atividades produtivas depende da competência dos
agentes econômicos em tomar medidas simultâneas e harmonizadas com o combate
principal, pesando bem os riscos.
Todavia, é no terceiro vetor que reside o óbice, o estorvo máximo a qualquer iniciativa
profilática dos profissionais da saúde, ou econômica dos responsáveis pela geração e
circulação de riquezas, de locais de trabalho e qualidade de vida da população.
De vez que, mal terminado um pleito eleitoral, a casta política já está “trabalhando”,
frenética, pelo próximo, o conjunto de atividades sociais úteis sempre será
prejudicado. O país que se dane, mesmo ante catástrofes como a atual.
O grande aliado do vírus são os “políticos”(Sic!) que, insanos, tratam de aproveitarem-
se até de tragédias, ainda que isso lhes custe a cabeça…

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