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O inimigo

EDITORIAL- 30/04/2020

O Ministério da Saúde informou, na terça-feira (28/04), que foram confirmados 474
óbitos de pessoas infectadas pela Covid-19 em 24 horas. O Brasil chegou a 5.017
óbitos. Seriam 71.886 casos oficiais no país e 32.544 pessoas já recuperadas.
Foi classificado como “resfriadinho” por “autoridade” que nada entende de epidemias e
que a 22 de março, afirmou ser, a estimativa, de menos óbitos que os causados pelo
H1N1 em 2019 no Brasil, em torno de 800. E agora, “profeta”? Os mortos te saúdam!
Se no combate à pandemia seguimos na defensiva – por mais intensos e heroicos os
esforços das linhas de frente – na politicalha voltamos ao predomínio do mais sórdido
desde sempre existente em terras brasilis.

Mutatis mutandis nada mudou. O vírus da cafajestagem no trato da coisa pública
permanece incólume e imbatível, à guisa de herança genética irremovível, salvo
raríssimas exceções. É certo que a pandemia passará, a médio ou longo prazo.
Porém, nada nos indica o fim da mentalidade atávica da eterna predação sistemática
do Bem Comum, consumada geração após geração de famélicos por poder e
riquezas. Não há catástrofes que os amainem.
‘Tá… e daí? Há muitas iniciativas para harmonizar a urgência na preservação de vidas
com a imprescindível salvaguarda das atividades produtivas, inclusive aqui, no ABC
Paulista. O inimigo é a casta política, que nós mesmos elegemos nela votando. Ou
não?

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