Virou moda, nestas terras de Macunaíma, qualquer labrego tentar um pedido de
defenestração de uma “autoridade” via cassação de mandato e de direitos políticos.
Garante a qualquer espiroqueta atávico algum tempinho de holofotes e nada mais.
O Jair, gostemos dele ou não, por exemplo, já acumula uns vinte e cinco e vão chegando mais.

Aquase totalidade originária das tais “esquerdas” e o resto vindo de cafuringas em
busca de visibilidade a qualquer custo.

Enquanto isso, revendo a história, temos o performático Collor e a patética Dilma apeados do poleiro,com um pormenor definitivo: milhares de pessoas ocupando praças, avenidas e ruas
exigindo o bota-fora. Sem isso, não tem negócio.

Portanto, há motivos sólidos para chutar o presidente? Pode ser que sim. Porém, cadê o tal
povo nas ruas por todo o Brasil? A masturbação coletiva via internet de nada serve,
sequer para avaliação referencial. Ou há fatos, ou só boatos.

Parece-nos que apesar de tanto barulho cumprirá seu mandato, para sorte ou azar do
país. Quanto à reeleição em 2020 é outra pendenga.

Além disso, enfrentamos uma baita crise sanitária, gerando imprevisível crise econômica e no bojo de asquerosa crise política. Ou resolve as três com perícia, prudência e sabedoria – difícil, hein? Mas, não
impossível – pelo povo e com o povo, ou entrará para a História como um reles
charlatão desastrado e boquirroto, para dizer o mínimo. E aí, Jair? Como será?