Gostem deles ou não, quem conhece – ao menos deveria – a vida como ela é das cidades é o prefeito. Aqui e em qualquer parte do planeta, não importa que nome lhes deem, o que importa é a função.
Governadores, se competentes, têm uma visão geral do território do estado e estão no cargo para atenderem as necessidades básicas dos município. Um presidente arguto trataria de manter os entes da federação em funcionamento.
Vai daí, se o Executivo nacional ou estadual baixar “normas” que meçam todo o país pela mesma régua, estará enquadrando desiguais como se idênticos fossem. É erro grosseiro, somente cometido por incompetência, senão má fé.
A constituição verticalista que nos rege, porém, garante que a União determine a vida das populações locais, por mais diferenciadas que sejam. Os prefeitos são os últimos a falar e, os munícipes, os primeiros a pagarem o pato.
Bem… Porém, nesta crise desastrosas que enfrentamos, vemos prefeitos impondo a obrigatoriedade do uso de máscara pelos cidadãos. A medida é necessária. O problema é a carência evidente desse equipamento no mercado.
Administrador que imponha regras sem proporcionar os meios para que sejam cumpridas é um insano, oportunista e mequetrefe totalitário. É como um mestre de obras abilolado mandar um carpinteiro bater pregos e não lhe dar martelo.
O Covid-19 está mostrando a que extremos chega a estupidez humana…