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Com governo do petista Luiz Marinho, São Bernardo comprometeu situação financeira

Com cancelamento de contratos, o superávit ficou em R$ 14 milhões.

Com governo do petista Luiz Marinho, São Bernardo comprometeu situação financeira

A gestão do prefeito Luiz Marinho (PT), em São Bernardo, ocorrida entre 2009 e 2016, marcou um comprometimento das contas públicas do município.

Possível candidato petista à corrida pelo Paço em outubro, Marinho iniciou seu governo em 2009, com R$ 78 milhões de restos a pagar,

(seu antecessor William Dib, sem partido), mas com R$ 84 milhões em caixa para pagar dívidas.

Com cancelamento de contratos, o superávit ficou em R$ 14 milhões.

Passados seus oito anos de gestão no entanto, a situação econômica explodiu.

Marinho deixou no fim de 2016, R$ 2 milhões nos cofres da Prefeitura,

contra R$ 200 milhões de restos a pagar.

Entre os débitos, destaca-se além disso as contas de luz, que ficaram de 2011 a 2016 sem pagar,

e de água, que desde 2009 não foi paga pela gestão petista à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), acumulando um passivo de R$ 121 milhões.

Todos estas dívidas por exemplo, foram quitadas pela atual administração da Prefeitura, gestão Orlando Morando.

O descompasso financeiro na gestão de Marinho atingiu a credibilidade financeira do município.

Denominado rating, nota atribuída pela Caixa Econômica Federal, o governo petista ficou classificado com “D -”.

Conceito

O conceito da Caixa obedece a uma série de critérios, sobre o que corresponde à capacidade do município em honrar compromissos financeiros.

A instituição trabalha com as seguintes notas: vai de nível A (capacidade máxima de honrar compromissos) até E (cidade que pode ser considerada mal pagadora).

Recentemente, São Bernardo conseguiu portanto elevar seu índice para a nota A +, após uma série de medidas de austeridade fiscal.

A série de problemas financeiros também chegou ao servidor público. Em 2015, diante da falta de reajuste salarial,

os funcionários públicos de São Bernardo cruzaram os braços, provocando a maior greve da história da cidade, com 22 dias de paralisação.

Procurado, o ex-prefeito não se manifestou.

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