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Denúncias de superfaturamento na compra de uniformes marcam gestão do ex-prefeito Marinho

A maioria deles envolvendo a então secretária de Educação, Cleuza Repulho.

Denúncias de superfaturamento na compra de uniformes marcam gestão do ex-prefeito Marinho

Possível pré-candidato do PT na corrida municipal deste ano, o ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho,

tem enfrentado nesta véspera do início do ano letivo uma situação delicada junto à população da cidade,

envolvendo denúncias de superfaturamento na compra de uniformes.

Os constantes atrasos dos kits e sobrepreço dos itens, que marcaram toda sua gestão (2009-2016),

voltaram à tona nas últimas semanas nas redes sociais, com depoimentos de pais e mães de alunos que relembraram os problemas causados durante seu mandato.

Marcado até hoje como maior escândalo da gestão administrada pelo petista, o superfaturamento na compra dos uniformes e,

consequente atraso nos itens aos alunos, já resultaram em quatro ações movidas pelo Ministério Público de São Bernardo.

A maioria deles envolvendo a então secretária de Educação, Cleuza Repulho.

Cleuza é ré em ação civil pública ajuizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ABC, acusada de desvio de recursos públicos e formação de quadrilha.

De acordo com promotores, ela esteve envolvida em esquema, praticado durante a gestão de Marinho,

que superfaturou por exemplo em pelo menos R$ 4 milhões compra de tênis e mochilas a alunos da rede pública.

Cleuza Repulho, que estava desde o início da gestão petista, chegou a ser demitida da Secretaria de Educação, em 2015, após pressão de membros do alto escalão da Prefeitura.

Em 2018, Cleuza Repulho virou ré na quarta ação movida pelo Ministério Público contra ela por suspeitas de irregularidade durante sua passagem pela Prefeitura, do petista Marinho.

Na ocasião, a ação civil pública foi instaurada devido ao superfaturamento na compra de brinquedos para estudantes da cidade.

O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 3,6 milhões.

Nas redes sociais, moradores da cidade relembraram nas últimas semanas também os constantes atrasos na entrega dos uniformes, que em alguns anos chegava aos alunos apenas no segundo semestre do ano.

Em 2016, por exemplo, último ano do petista à frente do Paço, os kits foram entregues apenas em julho, o que gerou série de reclamação com o tamanho das peças, que devido ao atraso, chegaram menores aos alunos.

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