Caso Celso Daniel volta a assombrar o PT com o “mistério da fita”
Wilson Guardia
Após 18 anos do sequestro e morte de Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André em 2002, a história volta a assombrar o petismo, isso porque, não há respostas sobre quem o teria matado. O caso, reaberto três vezes, ganha mais um elemento, o “mistério da fita”.
Na semana passada, a revista Crusoé trouxe mais uma versão do caso. Uma fita cassete com pistas sobre o assassinato do prefeito.
O repórter Fábio Leite ouviu o fazendeiro Valter Sâmara, ex-amigo de Luiz Inácio Lula da Silva, que lhe afirmou existir uma gravação entregue pelo ex-presidente.
Na fita, uma conversa entre Gilberto Carvalho, ex-secretário de Celso Daniel e braço direito de Lula, com Miriam Belchior, ex-mulher do prefeito de Santo André. A conversa teria sido gravada em abril de 2002. Entre o conteúdo, um pedido de Lula para que o assunto “fosse esquecido”.
Valter Sâmara, ainda disse à revista Crusoé, que em 2018, um grupo armado invadiu a casa da irmã dele, em Ponta Grossa (PR), na busca por “documentos do PT”. A invasão consta em boletim de ocorrência. O fazendeiro garante que colabora com a força-tarefa da Lava Jato.
Celso Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro de 2002, logo após deixar um restaurante em uma área nobre de São Paulo. No dia 20 do mesmo mês foi encontrado morto em uma estrada de Juquitiba e com sinais de tortura.
