GeralHomeSão Caetano do SulSaúde

Demora em fazer ressonância magnética limita tratamento e leva paciente a óbito

De acordo com Rosangela, o neurologista solicitou tomografia, e que foram realizadas várias nos dois hospitais, o Hospital de Emergências Albert Sabin e Maria Braido.

Demora em fazer ressonância magnética limita tratamento e leva paciente a óbito

A paciente Irene Valério da Silva, 73 anos, entrou em óbito no último dia 08,

em decorrência de complicações causadas do Creutzfekdt-Jacob, doença cerebral degenerativa rara e fatal.

A enfermidade não tem cura, mas o tratamento ajuda a reduzir a velocidade de evolução dos quadros clínicos e para isso o diagnóstico rápido é fundamental.

É exatamente neste ponto que a filha de Dona Irene, Rosangela Aparecida da Silva, reclama do serviço municipal de saúde.

Ela contou ao REPÓRTER que entre exames e internações nenhum diagnóstico preciso foi dado ao caso.

De acordo com Rosangela, o neurologista solicitou tomografia, e que foram realizadas várias nos dois hospitais, o Hospital de Emergências Albert Sabin e Maria Braido.

No tempo de internação entre Hospital de Emergências Albert Sabin e Maria Braido, a senhora Irene pegou infecções bacterianas.

Rosangela também ficou indignada, quando uma geriatra afirmou a ela que “existem sete tipos de demência, e só seria possível saber após o óbito da paciente”.

Rosangela afirma ter solicitado, por várias vezes, que fosse realizada ressonância desde a internação, no dia 09 de outubro, e que foi reprovada pelo PS e o mesmo teria acontecido no Maria Braido.

Ameaças

E o pedido foi atendido depios de ameaças.

Após dias de luta e discussões, ouviu de funcionários da rede municipal de Saúde, que São Caetano não dispõe de equipamento de ressonância magnética.

Precisei ameaçar chamar a Polícia e ir à imprensa para que tomassem providências”.

Quase um mês depois a senhora Irene realizou o exame, o diagnóstico de Creutzfekdt-Jacob foi dado, porém, com a demora na realização do exame, a doença estava em estado avançado.

Sei que a doença não tem cura, mas, se tivessem realizado o exame antes, a vida da minha mãe teria sido prolongada”.

Instada, a secretaria de saúde não se manifestou.

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo