Lideranças femininas assumem o protagonismo no mundo dos negócios
Historicamente o mundo dos negócios sempre teve à frente homens na liderança, em especial nas grandes organizações.
No entanto, nos últimos anos esse paradigma tem passado por grandes revoluções e mulheres, que até então,
em sua grande maioria, tinham papel coadjuvante, hoje despontam como grandes líderes ou ainda comandam suas próprias empresas. Não raro, elas aprecem em funções estratégicas em multinacionais.
O resultado desse protagonismo maior na estruturação da sociedade atingiu impactos além dos sociais.
Segundo estudo, realizado em 2018 pela empresa de consultoria estadunidense McKinsey & Company, companhias que possuem, pelo menos, uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas.
A pesquisa sobre diversidade comparou os gêneros dos funcionários e os dados financeiros de 700 empresas de capital aberto de seis países latino-americanos, sendo eles:
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Panamá e Peru. Só nas matrizes brasileiras foram analisadas 300 organizações.
Este cenário mostrou que quando mulheres ocupam cargos de liderança as empresas têm 50% mais chance de aumentar a rentabilidade e 22% de crescer a média da margem Ebitda (indicador financeiro que apresenta quanto uma empresa gera de recursos por meio de suas atividades operacionais, sem contar impostos e outros efeitos financeiros).
Além disso,
Sabrina Aguera, CEO da Corporativus, comenta:
“mais do que a mudança de atitude das mulheres para com as dificuldades e oportunidades de trabalho e empreendedorismo, a necessidade de sobrevivência trouxe à tona o ‘protagonismo feminino’ para o mercado.
Somos, nós mulheres, hoje ainda minoria numérica nos cargos de liderança nas empresas, sejam do Poder Público ou privado,
mas, já somos mais de 50% dos ‘novos empreendedores’ ou, gestores das pequenas e micro empresas em todo o Brasil. Ou seja, temos nossa representatividade em plena expansão”.