Editorial

Multas: para onde vai o dinheiro?

O “admirável mundo novo” tecnológico em que vivemos gera monstrengos muito a gosto de governos incompetentes que tratam questões políticas com medidas administrativas, coisa de ditaduras. Os sistemas de multas, via geringonças instaladas em pontos estratégicos, é um deles, e dos mais duvidosos.

Prefeito e vereadores que estimulem isso assinam atestado de óbito político. É necessário impor limites de velocidade e controlar motoristas afoitos nas ruas, avenidas e estradas? Claro! Mesmo com esquemas corruptos? Jamais!

Enfim, sabe-se que, nos organismos de Estado referentes ao trânsito, impera toda sorte de negócios obscuros e que verdadeiras máfias se lhe aninharam abiscoitando pingues lucros; especialmente as quadrilhas das multas que proliferaram assustadoramente pelo país.

Afinal, na região do ABC, não é diferente. Junto a controles de estacionamento até em bairros residenciais, as maquinetas crivam os motoristas exaustivamente; dificultando ao máximo recursos e favorecendo fortunas ignotas.

Aliás, não cabe ao poder público, numa democracia, punir sem julgamento ou cercear direitos fundamentais dos cidadãos. Tem, sim, de investir no rigor e educação esmerada do motorista, proporcionar condições dignas para sua livre circulação e, finalmente, jamais criar mecanismos geradores de dificuldades para vender, no paralelo, facilidades, na rota dos caminhos da corrupção…

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