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Índia e a queda no custo da energia solar

Roberto Mangraviti

Segundo Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a Índia é o país onde o custo de produção de energia solar; apresenta as maiores quedas.

O relatório IRENA aponta “ Os custos de construção de instalações solares de grande escala na Índia caíram 27% em 2018; ano a ano, graças a uma combinação de importações de painéis de baixo custo da China, terra abundante e mão-de-obra barata.”

O relatório, apresentado no site World Economic Forum, aponta ainda que “Entre 2010 e 2018; os custos de instalação na Índia caíram 80%, o declínio mais precipitado de qualquer país” .

Com a lei de mercado “funcionado”, pois quando os preços caem, a demanda aumenta, o “ setor solar global em expansão agora responde por 55% de toda a nova capacidade de geração de energia renovável. No ano passado, 94 gigawatts de nova capacidade entraram em operação, em grande parte adicionados por países asiáticos”, sendo a China responsável por 44 gigawatts de toda a nova capacidade solar, quase cinco vezes mais do que a Índia, que vinha diretamente atrás.

Curiosamente o Brasil apresenta maior expansão na eólica, ao invés da solar; mesmo que nosso país apresente condições incríveis para a fotovoltaica.

Os 44 gigawatts da China representam o equivalente a 3 Usinas de Itaipu.

Contudo vale destacar que em 2018, o Brasil produziu 14,3 gigas de eólica; ou seja 1 Itaipu, através dos nossos 568 parques eólicos, em 12 restados do Brasil, alcançando 25 milhões de residências.

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