A repercussão da coluna da semana passada, em que apresentei um resumo da vida noturna de São Caetano, nos anos 70, geraram diversos comentários.
E hoje, lembrarei um momento em que a música brasileira e latino americana era destaque nas emissoras de rádio e TV; e incentivou muitos músicos a se profissionalizarem e seguirem carreira no universo artístico.
Na contramão dos decibéis das discotecas, surgiram os cafés noturnos; que valorizavam a sonoridade acústica, o canto e a música instrumental. Aliás, vale lembrar, o Café Luá, Café Casinha, Trem das Onze e Bangalô; que geravam receita ao município e empregavam músicos em São Caetano.
Enfim, esse fenômeno cultural repercutiu a outras cidades: no Rudge Ramos em São Bernardo; surgiu o Cantinho do Sol e o Café Nevada. Afinal, em Santo André, o Café Sinhá, Mariá Bar, Canta Brasil, Pedacinho do Céu e Saramandaia; e na capital os tradicionais Cafés Aurora, Piu Piu e Society.
Concluo o artigo desta semana, lembrando que esse resgate da brasilidade só foi possível devido à música – elo de ligação entre passado, presente e futuro.
Aguardem cenas dos próximos capítulos…
