Há muito que ouço falar na importância das “medidas de proteção ao emprego, com vistas aos interesses do trabalhador”. Isso nas rodas ideológicas, das casas de leis, executivos, judiciários, às sedes de sindicatos (patronais e de empregados). E fico a pensar, o que realmente são essas tais “medidas de proteção….”?
O que vejo, de real, são centenas de empreendedores que nascem da noite pro dia; além dos que já andam com as próprias pernas, com a missão de gerenciar pessoas e processos; mesmo correndo riscos, para transformarem ideias em oportunidades de consumo, de emprego, de qualidade vida. E essa disposição se dá, mesmo sabendo que o país ocupa a 109ª posição no ranking do Banco Mundial; que comparou ambientes de negócios em 190 países do mundo, em 2018.
E, como se não bastasse a famigerada burocracia brasileira, esses empreendedores que verdadeiramente executam, diariamente, as reais “medidas de proteção ao emprego”, pois sabem que se assim não for, seus negócios não prosperam, ainda tem que lidar com juros proibitivos, empréstimos escassos, mão-de-obra com ampla necessidade de instrução, inclusive, alfabéticas. Isso sem contar com a sombra de uma Justiça do Trabalho que custou, em 2018, R$ 17 bilhões de reais para funcionar, segundo relatório do CNJ.
Afinal, o que protege o trabalho, são leis que incentivem a livre concorrência, linhas de créditos que estimulem a produção, mercado aquecido, políticas publicas que atendam, verdadeiramente, as necessidades básicas do cidadão. Portanto, que tal um cálice de realidade, ao menos?
Protecionismo desistimula o empreendedorismo e a evasão tem total vínculo com o sindicalismo selvagem (leia-se Lula & Cia).
A robotização já faz parte do planejamento dos empresários, pois os ricos com as ações trabalhistas assustam até os sindicatos.
