Prótese de silicone causa câncer?
Atualmente fala-se muito a respeito do linfoma relacionado a próteses de silicone: o ALCL (Linfoma Anaplásico de Grandes Células); no entanto, segundo nota de esclarecimento da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), é importante destacar que a incidência desta doença é extremamente baixa e que não existe nenhuma relação entre câncer de mama e o uso dos implantes de silicone.
De acordo com a comunidade científica até o momento, a SBCP e a Comunidade Internacional da Cirurgia Plástica; não encontraram evidências para limitar o uso de implantes texturizados; uma vez que proporcionam resultados clínicos e psicológicos positivos para os pacientes.
O Brasil é um dos países mais respeitados pela comunidade científica mundial no campo de implantes mamários; devido aos critérios de biossegurança e vigilância técnica.
Sendo assim, a escolha de um profissional médico capacitado; e com título de especialista em cirurgia plástica é um dos fatores mais importantes para o sucesso das cirurgias estéticas ou reparadoras.
Pesquise, informe-se, cuide-se!
Ser membro da sociedade brasileira de cirurgia plástica não é garantia nenhuma e principalmente não é obrigatório ao médico especialista. Todo cirurgião plástico depois que termina sua residência entra como membro aspirante, aí se ele quiser seguir carreira “política” dentro da sociedade e ou colecionar títulos e certificados para pegar na parede e adicionar ao seu currículo ele pode fazer provas e apresentar uma monografia. Assim ele deixará de ser membro aspirante para membro especialista e depois membro titular, somente os membros titulares podem votar e serem votados para presidência da sociedade brasileira de cirurgia plástica.
Muitos querem só trabalhar e operar, não têm pretenção de colecionar títulos, se mantendo como membro aspirante, apenas para estarem nos quadros da instituição. Outros ainda até deixam de pagar as anuidades e taxas sendo excluídos das listas de membros. Prestem atenção: não é obrigatório aos médicos serem membros de sociedades e associações de especialidades médicas para exercerem legalmente sua especialidade.
Existe um propaganda enganosamente tendenciosa com interesses institucionais para que todo médico seja membro e contribua financeiramente para as sociedades e associações de especialidades.
É uma cultura de reserva de mercado e corporativista enraizado no país à décadas em todas as áreas. Precisamos ser mais rigorosos na divulgação é propagação de informações. Desvirtuar uma informação com interesses escusos, mesmo com pequenos detalhes dúbios é sim “fake news”.