Editorial

Questionar não ofende – Editorial

Dizem – tanto o Zé Povinho quanto os filósofos mais proeminentes – que não há perguntas idiotas, mas, respostas inadequadas. Conversando com cidadãos de São Caetano, O Repórter ouviu dúvidas e pedidos de explicação.

Por exemplo: salvo erro, o número de funcionários públicos atingiu o píncaro de 10.000 e baixou para uns 7.000, o que ainda seria um absurdo. Há bem mais de duas vezes o número (uns 2.700) de 2004; e perguntam o que justificaria tal aumento em termos técnicos e pragmáticos, computado o aumento da população.

Como está, para quem paga seus salários com seus impostos, só poderia significar inflação desenfreada do cabide de empregos. Aliás, a cidadania não viu, em que pese tal aumento físico, melhorias significativas no atendimento nos hospitais, v.g., considerando continuar de terceiro mundo.

Filas poderiam ser aliviadas com um atendimento imediato por enfermeiros e psicólogos. A atenção imediata já melhora o ânimo da pessoa. Medir a pressão, escutar o coração e uma palavra de apoio muitas vezes diminui o sofrimento do momento.

Outra questão recente trata dos equipamentos de segurança no projeto do Executivo, dadas as diferenças do investimento similar com Santo André. São do mesmo tipo e prestam os mesmos serviços, ou não? Sendo idênticos, é um escracho.

Afinal, as dúvidas são pertinentes. Coisas mal explicadas custam caro. O leitor que tire suas conclusões.

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