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Agente funerário é preso por exercício ilegal da Medicina e venda de abortivos

Policiais do 1º (Distrito Policial) de São Caetano quebraram um esquema de venda de remédios abortivos pela internet. A informação chegou ao conhecimento dos investigadores e do delegado Rodrigo Fiacadori, por meio de uma denúncia. A equipe se mobilizou e iniciou a investigação do caso. Durante duas semanas tiveram acesso a uma página no Facebook usada para negociar a venda dos produtos.

O titular do 1º DP explicou ao REPÓRTER: “soubemos que a distribuição dos medicamentos também era realizada pelos Correios, começamos a monitorar as movimentações de encomendas, mas o sucesso da operação se deu quando ganhamos a confiança do investigado e hoje (ontem) marcamos um ponto de encontro (posto de combustíveis na rua dos Vianas) para retirar o abortivo. Uma policial nossa, se passou por gestante, e realizou a prisão em flagrante”.

Enfim, James Fernandes Lemes, agente funerário, em depoimento contou que, para ter sucesso nas vendas, fingia ser profissional de saúde com atuação em um hospital municipal de São Bernardo. A mercadoria, segundo ele, parte era importada do Paraguai e parte recebida por meio de doações. Em suma, para cada comprimido de Cytotec, o indiciado cobrava R$ 100.

Afinal, na casa dele, em São Bernardo, os policiais encontram grande quantidade de medicação proibida no Brasil ou de venda controlada. Lemes vai responder pelo crimes de adulteração e/ou fornecimento de medicamentos sem autorização e exercício ilegal da Medicina, ele afirmou que aplicava medicamentos nas “clientes”. Se condenado, poderá pegar até 17 anos de prisão.

O delegado destacou: “estamos contentes com o resultado desta investigação, pois defendemos a vida. Vamos pedir a quebra do sigilo do WhatsApp do indiciado e as mulheres também serão investigadas, aborto é crime”.

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