Antecipando o dia das mães, aproveito a ocasião para saudar os compositores; que ao longo de décadas homenagearam as mães em suas canções.
Entre tantos temas nacionais, impossível não citar clássicos, como: Eu Sei Que Vou Te Amar – Tom Jobim e Como É Grande o Meu Amor Por Você – Roberto Carlos.
Contrário à doçura de muitos letristas que exaltavam a maternidade, acredito que o artista que melhor reverenciou a melancolia do espírito materno; foi John Lennon, na música Mother, gravada em 1970, logo após o fim dos Beatles.
Nela, John expõe seu lamento mais profundo, por pouco ter conhecido sua mãe; e o abandono do seu pai, quando criança. Um hino amargo que beira o luto, bem distante das canções festivas dedicadas ao espírito materno.
Momento para refletirmos, a repeito da atual sociedade que vivemos – Tão cheia de informações e tão oca de afeto e verdade.
Encerro o artigo desta semana, lembrando uma frase do Papa Francisco; que diz: “Que não existe mãe solteira, mãe não é um estado civil”.
Te amo Mãe!
