Editorial

Editorial – Tornozeleiras e capivaras

Em país ou cidade dominada por grupos, grupelhos e mesmo quadrilhas eivadas de interesses escusos e inconfessáveis; um cidadão – qualquer cidadão – que indignar-se contra seus desmandos levará pancada de todo lado.

Enfim, ficará pregando no deserto (Mateus 3,1.6) inda que no meio de multidões. Os mencionados interesses de poucos tratarão de sufocar os desejos, necessidades e sonhos de muitos. Estes serão intimidados e calados pelo medo aos donos do poder.

Dizem, pelas ruas, que é besteira latir de volta para cães enfurecidos ou, ainda, chutar cachorro morto ou restos de macumba. E é… Todavia, reagir a ataques reais e ameaças abertas ou veladas é questão de honra e princípios, dignidade e altivez.

É questão primária de sobrevivência física, moral, profissional e até política. Nada que ver com o “vitimismo” hipócrita tão característico de malfeitores acusados, condenados e até encarcerados sob o crisol de provas contundentes apresentadas em julgado.

O sonho de consumo deles é uma tornozeleira eletrônica, ao não terem currículo e só “capivaras”. Dizem que é do que o “povo” gosta, seja por interesses impróprios, seja por covardia congênita.

Se no âmbito criminal um mequetrefe lá chega mais pela burrice que deméritos de seus desmandos, na “política” os malfeitos de um representante são vistos, por muitos, como méritos de excepcional inteligência. É ruim, hein?

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