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Editorial – Dia do Trabalho

Seja considerado dia do trabalhador ou do trabalho, o 1º de Maio não começou com festas, mas, devido a massacres. A ação predadora dos capitalistas primitivos do Século XIX pouco se diferenciava da escravagista.

A história do “capitalismo selvagem” é conhecida. No Brasil como no resto do planeta o movimento operário contra a exploração atroz deu-se em função de ideias anarquistas, socialistas e comunistas até o “trabalhismo” da Era Vargas (1930–1945).

O ditador fez suas aquelas bandeiras libertárias, a exemplo da criação da CLT, em 1º de maio de 1943, ao tempo em que promoveu dura repressão aos militantes das causas operárias e do “sindicalismo selvagem”. Essa época passou.

De dia de protestos contra a exploração desmedida primeva, paulatinamente o 1º de Maio transformou-se em dia de festas, desfiles e também de palanques políticos da pelegada tão oportunista quanto deslavada.

A questão é simples. Empregadores e empregados concluíram que a mesa de negociações é superior, qualitativamente, ao campo de batalha. Tal evolução gera segurança a ambos, que se igualam nas condições de elementos vitais da sociedade.

No Trabalho, assim como não há direitos sem obrigações, não há divisão de resultados não havendo o que dividir. A política de parceria entre empregadores e empregados lúcidos, conforme as competências, leva ao progresso social. O confronto cego leva ao caos.

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