Editorial – Vai, ou não vai?
O “frente” da gangue que mais sangrou o país neste século, também conhecido por “Poderoso Cefalópode”; pegou condenação em terceira instância. A diminuição da pena ajustou a decisão para a da primeira, emitida por Sérgio Moro.
Virá mais uma condenação na segunda e há outros processos na fita, investigados pela Lava-Jato. Inda que possa gozar um curto alívio em quatro meses; o chefão está inquieto: para usufruir da benesse, terá de trabalhar.
Já o divino-maravilhoso grupo de Cavaleiros do Apocalipse do máximo tribunal impôs censura contra opinião, armando até uma jogada de “CPI das Fakenews” no Congresso. Esperado, mas, não se sabe mesmo a mando de quem. Certo, AGU?
Não há um só mandrião de rabo preso no país, seja de “direita”, “centro” ou “esquerda”, que não se extasie com a medida inconstitucional e dantesca, moldando algo assim como um sindicato de ladrões ou milícia eclética de contra-ataque.
Depois que pararam de latir de volta aos cães, na Câmara Federal deputados racionais venceram a “Bancada da Chupeta” e demonstraram a constitucionalidade da Reforma da Previdência, na Comissão de Constituição e Justiça.
Agora começa o campeonato. Na chamada Comissão Especial o mérito da questão entrará na sopa. Teremos mais uma intensa temporada de besteirol e busca de holofotes pela frente. Como talvez aconselhasse o vice-presidente Mourão, paciência e persistência…