Entre 1530 e 1730, milhares foram executados a mando da Inquisição por heresia; bruxaria e outros epítetos surreais da “Idade das Trevas”, período dos mais tenebrosos da História da Humanidade.
Eis que, de repente e não mais que de repente, baixou o Caboclo Torquemada no presidente da Suprema Corte, impondo nova temporada de “caça às bruxas” no “País das Maravilhas”, ao ter seu nome surgido nas investigações da Lava Jato.
Baixou, em causa própria e por canetada, o Inquérito nº 4.781/STF; sob pretexto de defender o Tribunal de pretensos ataques sediciosos. O caso é que a credibilidade do órgão está mais baixa que poleiro de pato, dadas suas lambanças.
Afinal, a grita foi geral, de vez que a medida torpe fere não só os mais elementares ditames constitucionais da liberdade de expressão; como também o próprio regulamento interno da Casa, segundo juristas qualificados.
Totó Torquemada, que nunca venceu um só concurso à judicatura, gerou de ofício grave crise institucional; apenas palatável aos causídicos de segmentos da casta política que; como ele, têm o fiofó na reta devido às descobertas da Lava Jato.
Ao par desse contexto surreal proliferam ainda “políticos” (Sic!) que usam a religião para “tirar uma casquinha” indo a enterros para carregar caixão; ou a procissões para levar imagens, com “aspones” para tirar fotos e botar nas redes sociais. O país, para eles? Que se exploda!
