José Maria Marín é banido de todas as atividades relacionadas ao futebol
Ex-presidente da CBF também terá de pagar multa de R$ 3,2 milhões
O Comitê de Ética da Fifa considerou José Maria Marín, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), culpado por recebimento de propina.
Com a decisão, o ex-cartola foi banido de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto da vida e terá de pagar multa de cerca de R$ 3 milhões e 200 mil reais.
De acordo com a Fifa, entre 2012 e 2015, período em que esteve à frente da CBF,
Marín se envolveu em vários esquemas de corrupção que envolviam contratos com empresas de mídia e marketing de direitos de transmissão de eventos da Confederação Brasileira de Futebol,
da Confederação Sul-Americana (Conmebol),
e da Confederação das Américas Central, do Norte e Caribe (Concacaf).
Em 2018, Marín foi condenado pela juíza Pamela Chen, de Nova York,
a quatro anos de prisão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Depois de passar cinco meses em uma prisão suíça e ser extraditado para os Estados Unidos,
o dirigente pagou fiança de US$ 15 milhões de dólares e passou dois anos em prisão domiciliar,
em apartamento de luxo, em Nova York.
Segundo a Fifa, as sanções impostas a José Maria Marín começaram a valer a partir desta segunda-feira (15),
data em que o ex-cartola foi notificado.