Artigo

Futuro incerto

Juliana Teixeira

A partir dos primeiros anos de vida, os filhos já despertam a preocupação de seus pais acerca dos riscos e perigos oferecidos pelo mundo de hoje. Drogas, violência urbana e malefícios da internet são apenas algumas das causas de insônia de pais e mães que, se pudessem, envolveriam seus filhos em uma redoma, protegendo-os de qualquer mal.

Mas e quando os filhos nascem ou adquirem uma deficiência no curso de suas vidas? Pesquisas revelam que, independentemente da deficiência ou da faixa etária; o temor mais recorrente entre os pais está diretamente relacionado ao futuro de seus filhos. Questões como “o que será dele?” ou “quem cuidará do meu filho quando eu morrer?” são bem comuns.

Sob os aspectos jurídicos e financeiros, esses pais estão devidamente respaldados e subsidiados de informações e orientações a respeito das providências cabíveis. Porém sua angústia recai sobre os campos afetivos e pragmáticos; pois são conscientes de que, apesar dos avanços conquistados; o mundo ainda não está pronto nem receptivo para incluir seus filhos nos diversos meios.

Não são raras as situações de mães que abandonam a carreira profissional e passam a exercer alguma atividade laboral em casa; a fim de que seus filhos, tão suscetíveis e vulneráveis, possam merecer uma assistência mais próxima e cuidadosa.

Lamentavelmente, se ainda há uma carência mais incisiva de políticas públicas direcionada ao segmento; essa lacuna é bem maior quando nos referimos aos seus familiares.

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