Artigo

Um país doente

Roberto Tonus

Confraria da Praça
Empresário e Articulista do Jornal ABC Repórter

Num país, assim como no corpo humano, quando algum órgão não está funcionando a contento, podemos dizer que ele está doente. Se os seus órgãos começam a deteriorar em cadeia, temos então a falência múltipla dos órgãos. O corpo morre.

O Brasil esteve recentemente nesta situação. Quase atingindo a falência múltipla dos órgãos. Já esteve à um passo da morte, da queda no abismo do comunismo e da miséria que ele traz consigo.

Isto tudo por que as suas instituições estão deterioradas, doentes, podres. Por que uma grande parte das pessoas que as representam está doente. Está deteriorada. Está podre. O Brasil está no meio do furacão da luta entre o bem e o mal, entre a doença e a saúde.

Felizmente, a partir de primeiro de janeiro houve um alento. Tomou-se um fôlego. Houve um ajuste de rota na condução das coisas. Houve um ajuste no rumo da nau que estava naufragando. A banda podre perdeu um pouco de espaço. Mas não basta. O trabalho de saneamento a ser realizado ainda é grande.

O efeito da doença ainda é perverso. Afinal, o Brasil não está curado. Felizmente há muitas pessoas do bem trabalhando incansavelmente para restabelecer a plena saúde do enfermo. Por outro lado ainda existem muitas pessoas do mal, terríveis, execráveis, podres, em todos os níveis, operando no sentido oposto. Pessoas para quem quan to pior, melhor.

Pessoas que, para a sua vantagem pessoal e imediata não se importam com o todo. Então, não se importam com o seu semelhante. Não se importam com o país onde nasceram e onde vivem.

Pessoas que, por uma cegueira doentia, não se importam com o país que deixarão para os seus filhos e netos. O Brasil ainda está convalescendo. Ainda é um país doente.

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