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Editorial – Balcão de mutretas

Vamos deixar claro que qualquer um que ocupe cargo público por lei trabalharia para o público, isto é, a população. Mas, em países de baixo nível civilizatório a equação se inverte: nós trabalhamos para eles.

As mal chamadas “articulações políticas” são a prova descarada da pugna por interesses de grupos e indivíduos por benesses e privilégios, com a decorrente enxurrada de tramoias de lesa povo, lesa nação, lesa pátria…

Quando o governo, o Executivo, entrega ao Legislativo qualquer projeto, a responsabilidade de sua posta em prática não mais é dele. É dos que deveriam avaliá-los sob critérios de necessidade, legalidade, viabilidade e praticidade, dentre outros.

O atual governo cumpriu corretamente, a saber, o envio de seus projetos de reforma da previdência e combate ao crime e à corrupção ao Congresso. E este, ao invés de propor melhorias, reagiu com chalaça, chantagem e doses cavalares de cinismo; na costumeira tática de criar dificuldades para obter “facilidades”.

Querem, astuciosos, a continuação do toma-lá-dá-cá, da orgia com o erário público via cargos, regalias e impunidade; que tantos malefícios causaram e causam ao país.

A insídia sub-reptícia contra o que é transparente é evidente. O governo, “gostem”(Sic!) dele ou não, está de mãos e pés atados como previsto trombando, solitário; com as mal afamadas quadrilhas do famigerado balcão de mutretas…

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