Nas eras pré-internet e redes quando a imprensa plantava calúnias, difamações e injúrias, era processada, senão “empastelada”, e responsabilizada pelos danos causados às vítimas.
Após o fenômeno massivo daquelas estruturas, enquadrar degenerados teclando canalhices na web tornou-se missão impossível. Jornalistas profissionais que comentam lambanças institucionais, porém, são alvos fáceis.
Ora, se as decisões de um tribunal favorecem políticos criminosos e suas quadrilhas e setores da imprensa denunciam, como ocorre amiúde quanto às bandas podres do STF e suas insídias, tentar amordaçá-los, como quer Toffoli, é confissão de culpa.
A Corte foi infiltrada por militantes ineptos e a soldo da canalhocracia, tornando-a um puxadinho do crime politicamente organizado e em seus defensores descarados. “Nosso causídico é foda”, confessou Aloysio Nunes recentemente, referindo-se a Gilmar Mendes. O crime, no Brasil, compensa.
Ao par dessas atitudes repugnantes, a estratégia dos derrotados nas últimas eleições é semear cizânias; tanto nas redes quanto na mídia, para inviabilizar o governo vitorioso nas urnas. Querem lançar os militares contra o presidente, o presidente contra o Congresso e todos contra a opinião pública.
Políticos, dizia Ulisses Guimarães, só temem uma coisa: o povo nas ruas. A severa mobilização permanente contra as quadrilhas, no poder ou não, é a única saída.
