Editorial – Um passo adiante…
E dez para trás, mais um monte para os lados. O que vimos no STF nesta semana, foi indizível. Um presidente – rábula que jamais venceu um concurso – elevado a ministro do Supremo por um chefe de quadrilha hoje presidiário, ameaçando o Ministério Público Federal atuante na Lava Jato e, de outros, um festival de baba de quiabo.
Que a banda podre do STF, a mando de seus chefes, quer acabar com a operação que mudou os rumos do país, é óbvio. Que age para libertar condenados e blindar réus e investigados de todos os partidos involucrados, também.
O artifício de mandar tudo referente ao Petrolão e outros escândalos de crimes de políticos para a Justiça Eleitoral; como “caixa 2”, é presente de Natal antecipado às gangues que dominam o país hoje e desde sempre. Para elas, as dramáticas consequências sociais que se danem.
Coincidentemente, na hora do julgamento a maioria das redes sociais despencaram, fora do ar, levando teóricos de conspirações ao delírio. Já que não existe uma sequer cabocla, seria conjuração internacional para impedir que a “revolta popular, via telinhas”, se manifestasse… Hilário? Talvez…
O fato é que passada a onda popular passional contra a canalhocracia, após as eleições ela se recompôs do susto em todos os níveis institucionais, dos municípios a Brasília. A impunidade e a indecência primariam, mais uma vez, sobre a probidade e a inocência?