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Editorial – Revoluções

A monarquia absolutista francesa oitocentista derrubou-se menos pelo elã teórico e intelectual de conceitos libertários, porém mais pela ira irracional do povão, cansado do escracho a que era continuamente submetido pela “nobreza” (Sic!).

Deu-se o mesmo na Rússia tzarista de 1917, na Cuba de 1959, na Venezuela dos anos 80, na União Soviética dos 90 e por aí vai. Nestes exemplos, aleatórios, após a derrubada dos tiranos de turno outros se instalaram, na força bruta ou na manha “política”.

O fenômeno do saco cheio no limite, portanto, derruba governos sem considerar matizes ideológicos e consequências futuras. Já dissemos que o “fenômeno” Bolsonaro deu-se pelo fato de o cavalo passar selado e o Jair ter pulado em cima.

Representou, na hora certa e nas condições propícias, a imensa bronca da maioria da população com a casta política e elegeu-se. Até aí, tudo bem. O problema dá-se com as pragas e parasitas que se lhe apegaram.

Além disso, de bases sólidas, ele tem unicamente Moro, Guedes e alguns militares ministros, no Executivo. No Judiciário não tem amigos e, no Legislativo, raríssimos apoiadores idôneos, de vez que o temem mais que o Capiroto à cruz.

O Jair, enquanto avatar de um sentimento popular, é tudo que a casta política prescinde, pois afeta diretamente seus interesses mais vergonhosos. É de ver que despachamos pelo voto alguns safados, mas, ainda não foi o suficiente…

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