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Editorial – Instinto de matilha

Nem bem livres de eleições gerais nas quais houve de tudo, até tentativa de assassinato já vemos, nos municípios, grupos sorrateiros agindo para as eleições de 2.020, à guisa de matilhas de lobos que partem para a caçada.

Na estratégia clássica da conquista do poder, a tática segue a mesma: descer o cacete em adversários futuros para “desconstruí-los” e lançar mão de baba-ovos mercenários para enaltecer – ainda que sem mérito e de forma senão ridícula, ao menos fantasiosa – feitos improváveis e até deploráveis de seus “campeões”.

Tais matilhas não têm limites na capacidade de fazer misérias para continuar grudadas no osso. Não querem largá-lo, mormente onde o cocho é generoso. E vale tudo para garantirem sua permanência.

Incapazes de algo fazer, por inépcia, procuram impedir, seja como for, a ascensão de líderes competentes que sejam comprovadamente realizadores. Estes preocupam-se com a cidade. Aqueles, exclusivamente com cargos e benesses decorrentes, legais ou não.

Municípios há – e não são poucos – que multiplicaram em 400% o número de aspones na administração pública nos últimos tempos, terceirizados ou não. Em paralelo, que mantêm o dobro necessário de vereadores para que a caçada continue próspera.

A questão, que seria hilária não fosse dramática, é que não “chegam lá” sozinhos. Há presas incautas ou desprovidas de vergonha na cara que neles votam…

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