Mais uma vez, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) recebeu autorização para deixar a prisão, na última quinta-feira, e, a mão amiga que assinou sua soltura é do Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que o havia soltado na primeira vez.
Atila estava preso desde 13 de dezembro, quando foi alvo da Operação Trato Feito da PF (Polícia Federal), que aponta que ele teria recebido um mensalão de R$ 500 mil, pago por um grupo de nove empresas fornecedoras da Administração Municipal.
Atila ainda responde a dois processos de impeachment na Câmara de Mauá, mas seu advogado, Leandro Petrin, afirma que isso não o impedirá de reassumir a Prefeitura. “Ao contrário do processo de impeachment de presidente da República, os processos que buscam a cassação de prefeitos municipais não autorizam o seu afastamento preliminar, assim, o prefeito responderá por esses dois processos no exercício de seu mandato conforme determinação do STF”.
Atila havia sido preso, pela primeira vez, em maio, na Operação Prato Feito, da PF, em que era apurado o desvio de verbas públicas em contratos firmados com a cidade para merenda escolar.
