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Jeitinho Brasileiro

Luís Ricardo Vasques Davanzo

Os últimos dias foram marcados por tragédias envolvendo a terra, a água, o fogo e o ar. Os fatos ocorridos estão sendo apurados e, alguns, em fase de investigação policial. Porém, com as informações divulgadas, o que se sabe até agora é que em sua maioria, as tragédias aconteceram por falta de observação de critérios legais.

Precisamos acabar com o “jeitinho brasileiro”, geralmente com boas intenções, de forma culposa, outrora por negligencia e imperícia, todavia, não se pode mais admitir que empresas visando o lucro reduzam os custos ao limite, passando por cima da segurança de seus funcionários, que continuem destruindo o meio ambiente, que desrespeitem licenças, que os lobbys entre entidades governamentais prevaleçam contra o interesse público, pois caso contrário, continuaremos a presenciar trágicas notícias. Não podemos culpar a natureza, uma vez que estamos colhendo os frutos das escolhas humanas, capitalistas e imediatistas.

A solução a longo prazo é investir em educação (como base de um país melhor e mais justo), prevenção, fiscalização e penalização. No âmbito jurídico, existem leis tanto no âmbito penal, ambiental e civil para apurar as responsabilidades e se constatadas, declarar a obrigação de reparação dos danos causados ao meio ambiente, às vítimas e seus familiares, pois nestes casos é impossível que haja o retorno ao status quo. Não nos falta boas legislações, resta apenas que sejam cumpridas e respeitadas.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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