Editorial

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Afora o fato de o Natal, para variar, em vez da celebração ecumênica do nascimento de Cristo ter-se tornado motivo para festanças,

gastanças e orgias gastronômicas invés de homenagem espiritual contrita à personagem que tentou mudar os rumos da humanidade há dois milênios,

ao menos o Brasil mudou, em 2018.

Sem euforias gratuitas ou desalentos permanentes,

a visão sóbria do período mostra-nos fase mais consolidada,

já que a ação da luta contra a corrupção, personificada na Lava Jato, obteve vitórias incontestáveis.

A maior foi botar na cadeia o ícone da corrupção deste século, o Poderoso Cefalópode,

como cereja do bolo do desmonte dos projetos hegemônicos de sua organização criminosa e satélites.

Mas, ainda não acabou.
O governo do Jair terá contra si dois poderosos inimigos.

O primeiro e natural são os mais de 40 milhões de fanáticos, bem articulados e seus infiltrados em todos os segmentos do Estado e da sociedade.

Vide o STF e o Congresso.

O segundo, são os oportunistas insidiosos e temerários que, à sombra da bronca de acima de 50 milhões desarticulados, contra os desmandos e canalhices inaceitáveis do primeiro, chegaram ao poder circunstancialmente em proveito próprio e de suas hostes.

O “fogo amigo” é mais perigoso que o da artilharia inimiga.

Certo, Capitão?

Entrando no jogo de tais inimigos, Jair já era. Cabe à cidadania lúcida impedir tal desfecho inglório.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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