Editorial


Dar-nos-ão breve alívio. É salutar, contudo, aproveitar o interregno para também resgatar forças e prepararmo-nos para 2019, que promete ser ano dificílimo, haja vista a guerra que mantêm contra tudo e contra todos que tão bem conhecemos.
As regras do jogo sofrerão mudanças pragmáticas, esperamos. Todavia, as mentalidades gerais, não. Essa será labuta de décadas. O futuro governo mostra que algo avançamos nisso, ao ser eleito por encampar a bronca da maioria que, por fim, convenceu-se estar sendo lesada material e moralmente pelos “líderes” e seus sicários que se perpetuaram neste século.
Mesmo tendo como aval o Sérgio Moro, uma das personalidades mais respeitáveis deste país, o governo do Jair só poderá ser avaliado com o tempo e produzindo fatos positivos, não com trabucadas verbais “prêt-à-porter” e “mise-en-scènes” oportunistas.
Afinal, parte considerável dos brasileiros não aceita mais isso. Temos contra nós as hordas de fanáticos insanos – não importa de qual lado – para as quais seus “ídolos” podem até marcar gol contra, que serão freneticamente aplaudidos…
