O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), voltou a ser preso pela PF (Polícia Federal). Agentes estiveram no Paço Municipal e detiveram o chefe do Executivo.
De acordo com as investigações, Atila, que havia sido preso em maio e solto, por medida do ministro do STF Gilmar Mendes, continuou a operar “sofisticado” esquema de propina e corrupção em contratos de merenda e uniforme escolar. Além do prefeito, o ex-secretário de Governo João Eduardo Gaspar também foi preso.
As propinas, correspondiam entre 10% e 20% dos contratos firmados com a Prefeitura.
De acordo com os delegados da PF, Atila comandava o esquema ao avalizar os “pagamentos” e direcionamentos de edital e Gaspar seria responsável pela contabilidade e distribuição dos valores aos membros do esquema, entre eles, 22 dos 23 vereadores.
Os gabinetes parlamentares também foram vasculhados. Os desvios de contratos superfaturados, eram de R$ 500 mil mensais.
Planilhas apreendidas indicavam os repasses aos vereadores e servidores como “mensalinho”. Afinal, a PF identificou que os parlamentares votaram contra dois pedidos de impeachment contra Atila.
Enfim, Daniel Bialski, advogado do prefeito, explica: “este arbitrário decreto de prisão nada mais faz do que requentar fatos que já eram conhecidos e tinham motivado o decreto anterior que foi revogado”.