MCTA volta à ativa em agosto
A história a ser contada na apresentação comemorativa, adianta Lira, trata de uma relação entre pai e filho, interpretados por ele e Marcos Custódio.
Um dos movimentos artísticos mais antigos do ABC foi censurado e proibido na década de 1980 e perseguido. Nos últimos anos sofreu com a falta de recursos de parceiros e públicos e a volta, ainda que discreta, do MCTA de acordo com Lira representa vitória não só para o grupo, mas para toda a sociedade e movimentos culturais, afinal “é no teatro que em tempos tão conturbados que vivemos, apreendemos a dividir, somar, respeitar as diferenças e crenças e compartilhar boas vibrações, ou seja, crescemos como Ser Humano”.
O MCTA há 42 anos luta para se manter vivo e resiste até hoje as intempéries financeiras e perseguições. De acordo com Carlinhos Lira “é preciso apoio de empresários, comerciantes e amigos amantes das artes, os mecenas, para poder manter o teatro vivo”.
Carlinhos Lira termina a entrevista ao REPÓRTER com uma frase de força: “o teatro é a terapia da alma”.