Problemas com planos de saúde afetam 96% dos usuários paulistas
A pesquisa foi feita entre 25 de abril e 2 de maio e ouviu 836 pessoas de 18 anos ou mais, usuárias de planos ou seguros de saúde no Estado. Hoje, 13,7 milhões de pessoas em São Paulo têm planos, 40% da população.
Consultas médicas e exames foram os serviços mais usados. Segundo a APM, em todos eles o índice de problemas aumentou de seis anos para cá, em especial no pronto-atendimento (pronto-socorros).
Em segunda pesquisa, a APM procurou a opinião dos médicos sobre os planos e a assistência pública. Foram ouvidos 615 profissionais entre 12 de junho e 2 de julho. E 90% dos médicos declararam que há interferência das empresas da área suplementar no exercício da medicina. “Seis em cada 10 apontam restrições quanto à solicitação de exames para o diagnóstico e alternativas de tratamento. Ficam evidentes também entraves para a prescrição de medicamentos de alto custo, tempo de internação e de pós-operatório, entre outros.
A Abramge (Associação Brasileira dos Planos de Saúde) diz que os produtos são “sempre bem avaliados”