Manente disse: “Já solicitei acesso a todo o processo, principalmente das gravações que apontam para doações na campanha de 2016, com vistas a renovar contratos, porque isso é grave”.
Questionado sobre se o apoio à punição inclui seu companheiro de chapa nas eleições municipais, o ex-candidato a vice-prefeito Admir Ferro, o deputado federal destacou: “Se ele for culpado, tem de ser punido, mas lembro que se ele fez algo nesse caso, fez na época do governo do PSDB, quando era PSDB; ao meu lado, como candidato a vice, ele não fez nada disso”.
Admir Ferro divulgou nota, pela assessoria, na qual afirma que em relação às citações de seu nome no caso da merenda “trata-se de equívoco da investigação.”
E diz que o relatório da PF leva em consideração “direcionamento da licitação em 2012”, quando Admir Ferro era vereador e não mais secretário de Educação, cargo que ocupou até 2008. “Trata-se de contrato firmado pela então secretária Cleuza Repulho, na gestão do PT, da qual, aliás, Admir exerceu ferrenha oposição”, diz.
“Acerca dos diálogos constantes no relatório que citam Admir Ferro, tratam-se de conversas ininteligíveis, inconclusivas e confusas, que não o incriminam em absolutamente nada”, prossegue.
E conclui: “Diante disso, mesmo sem ser oficiado pela investigação, Admir Ferro vai procurar a Polícia Federal para esclarecer os equívocos constantes no relatório.”
