Sua construção robusta monobloco (sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da excêntrica posição do motorista no carro (sentado sobre o eixo dianteiro e com a coluna de direção praticamente vertical), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo custo de manutenção. Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional “boxer” com refrigeração a ar, simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente. A despeito disso, a Kombi é um carro que, se usado dentro das especificações padrão, pode durar um longo período.
A Kombi nos últimos 10 anos passou a ser um veículo extremamente colecionável e seu preço literalmente foi as alturas e atrai a cada dia mais colecionadores. E para ilustrar a nossa coluna mostramos essa maravilha do nosso amigo Piotto. Trata-se de uma Kombi modelo luxo ano 1969 em condições de deixar qualquer colecionador de queixo caído. Tudo nela é simplesmente NOVO, mecânica, tapeçaria, pintura etc etc. O carro já foi solicitado algumas vezes para comerciais de TV.
Além dessa, o Piotto tem mais dois exemplares que também serão restaurados.
