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Márcio França é mais importante para Alckmin no PSB do que no PSDB, afirma Vilson Pedro

 “O Márcio (França, vice-governador de São Paulo) no PSB (Partido Socialista Brasileiro) ajuda mais a candidatura do governador Geraldo Alckmin à Presidência da República do que se ele for para o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira)”, disse o primeiro-secretário estadual, Vilson Pedro, ao comentar a possibilidade de o líder nacional trocar de agremiação.
Vilson explicou: “O Márcio no PSB soma para o tempo de tevê, vital nessa disputa, e o PSB daria a cara de esquerda para ele no Norte e Nordeste, onde os tucanos vão muito mal e sempre perderam para o PT”. A afirmação foi feita após Márcio França participar da inauguração da sede do PSB em Diadema, ao lado de líderes, como o presidente, Marcos Michels.
Integrante da executiva do PSB paulista, Vilson afirmou: “Alckmin é nosso candidato a presidente em São Paulo, vai muito bem do norte de Minas para baixo, mas até a página 2, porque os tucanos conseguiram perder para o PT em Minas, e para cima vai muito mal, sempre perderam para a esquerda lá, e o PSB é que está lá, no Recife, na Paraíba, e podemos ajudar muito mais o Alckmin a reequilibrar as forças lá”.
PREFEITOS ADOTARAM
Vilson conversou com o REPÓRTER enquanto percorria municípios do Interior em missão partidária, e destacou: “Os prefeitos adotaram o Márcio com muita simpatia, abraçam, falam dele como o próximo govenador”.
Márcio França vai assumir o Palácio dos Bandeirantes assim que Alckmin deixar o posto para concorrer à Presidência, e, sendo o governador, o socialista começa a organizar sua pré-campanha pela reeleição, a fim de manter-se na chefia do executivo até 2022.
ARCO DE ALIANÇAS
Ainda sobre a importância estratégica de Márcio França manter-se no PSB, Vilson Pedro explicou: “Já estamos construindo um arco de alianças, com a adesão declarada do PRB (Partido Republicano Brasileiro), PROS (Partido Republicano da Ordem Social), SD (Solidariedade) e ainda nesta semana teremos a declaração de apoio do PSC (Partido Social Cristão), e queremos fechar com 10 partidos”.
Segundo o primeiro-secretário socialista, o projeto de Márcio França para apoiar Alckmin e também se reeleger governador está baseado na “mesma engenharia que ele ajudou a construir para o Doria” (que elegeu-se prefeito da Capital em 2016.
Mas o líder do PSB não deixou de alfinetar alguns tucanos que insistem em candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes neste ano. “O PSDB não pode ter tudo, a Presidência, o Estado, a presidência da ONU”, provocou.
RUSSOMANO
Em Mauá, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) anunciou o apoio do tucano Gabriel Maranhão, prefeito de Rio Grande da Serra, a Márcio França, que também reuniu-se com o deputado federal Celso Russomano (PRB) para debater a eleição.
Russomano disse ontem que esteve com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, na reunião com Márcio, que manifestou o desejo de ter o PRB junto. O deputado federal disse que nada foi fechado, mas vê com simpatia o pedido. E salientou que também conversou com o prefeito da Capital, João Doria, que pode vir a ser candidato pelo PSDB. “Também ainda não sei se serei candidato ao governo”, disse.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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