Editorial – Regras do jogo
É fato que as massas populares agem mais com as vísceras que com os miolos, mais com instintos primitivos que com raciocínios lógicos. Ódios e paixões raramente geram resultados construtivos e duradouros e, via de regra, conduzem a eventos trágicos, veja-se as guerras sanguinárias nas quais a Humanidade sempre se envolveu.
Se a “arte” da política atender a fins cavernosos e difusos – tais como vaidade, ânsia de poder pelo poder e ganância, entre outros – os resultados serão desastrosos a curto ou longo prazo. Porém, mais destrutiva que a má fé é a incompetência. Não bastam boas intenções: é preciso honra, dignidade e sabedoria.
Honra ao cumprir metas, dignidade ao reconhecer erros e sabedoria para agir com eficiência e transparência. Ao não seguir tais regras do jogo, o descrédito será sua marca indelével e, o preço de suas lambanças, muito alto. Poderá enganar algum tempo, não todo o tempo.
Um fator que desqualifica o gestor é a inépcia ao impor taxas e tributos, aleatórios ou não, por métodos incipientes ou condenáveis. O fracasso será inevitável…