No último dia 20, a Sabesp rejeitou a proposta da autarquia de Mauá que sugere a amortização da dívida. O superintendente da Sama, Israel Aleixo (PSB), afirma incluir a BRK no debate porque é ela que faz a arrecadação. “Entendo que não tem como não envolver a BRK, uma vez que é a empresa que recebe os valores e depois repassa à Sama. Se não for para reverter – passar para a autarquia municipal a gerência da arrecadação – que a BRK, pelo menos, mostre números”, cobra o superintendente.
A Sabesp criticou a proposta para saldar a dívida. “A Sama propõe o perdão de 90% da dívida e a regularização dos pagamentos daqui a sete anos. A população de Mauá paga suas contas de água à Sama, mas a autarquia, por sua vez, não paga a água comprada da Sabesp. Os valores não pagos pela Sama são cobrados na Justiça e a população do município, em última instância, é quem sofre as consequências”, diz a nota da Sabesp.
