Editorial – Estratégias pérfidas
Em outros reafirmamos que a limpeza do lixão político exposto pelo “Petrolão” emperraria nos altos píncaros do Judiciário, a mando do Executivo e do Legislativo, dominados por chefes de gangues fartamente denunciados nos últimos anos. Queríamos estar errados, mas, foi esse o bicho que deu.
Das cúpulas do Estado, no que tange à corrupção, nada há a esperar, no futuro, senão o que vemos atualmente: tretas baseadas na conveniência, conivência e cumplicidade. Dentre mortos e feridos, salvar-se-ão todos. A razão? A cidadania sumiu das ruas, desistiu da faxina e deixou a Lava Jato à própria sorte.
Mantida a pressão, outros seriam os resultados. Repetimos: “…quem não estiver determinadamente contra os corruptos, é cúmplice”. Mais lamentável que uma escolha errada é a omissão, mais pérfida ainda que as estratégias escatológicas da casta política.
Parafraseando, quem sabe, Martin Luther King, diríamos que, quando os tidos como bonzinhos se omitem, os mauzinhos deitam e rolam…