Reestruturação da Saúde de S.André passa pela FUABC, diz Márcio
Titular da Saúde de Mauá neste ano (gestão Atila Jacomussi), Márcio sabe que agora o jogo é bem diferente, mais difícil: “Bastante, e uma coisa que a gente tem de recuperar é fazer a discussão regional.”
Ao contrário de Mauá (apenas mais um cliente da Fundação do ABC), Santo André é município instituidor da FUABC, da Medicina ABC e criador da OS (Organização Social), que hoje se vê às voltas com uma dívida de R$ 560 milhões, aproximadamente. Por isso, ele afirma: “A FUABC está no pacote de gestão do que precisa ser feito na Saúde. A Fundação, por sua expertise, é estratégica, tem uma relação e peso importantes”.
Márcio Chaves também vê a Fundação do ABC com “muito peso na reestruturação dos serviços de saúde em função da Faculdade de Medicina, que é essencial na formação de profissionais, pois o CHM (Centro Hospitalar Municipal) é um hospital escola”.
A vinda do hoje secretário estadual de Saúde, David Uip, para a diretoria da Medicina do ABC também é analisada por Mário como “somatória de conhecimentos, e o fortalecimentpo dessa relação vem ao encontro do fortalecimemto da política de saúde do município, e não podemos esquecer que a OS também é do municipío”. Hoje, às 15h, Márcio tem reunião com o comando da Fundação do ABC.
DataPoder360 publicado ontem mostra corrida ao Palácio dos Bandeirantes com dois cenários no momento, a 10 meses da disputa: com ou sem o deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP).
Candidato, Russomano lidera com folga. E a taxa de indefinidos é 37%. Sem ele, três nomes se sobressaem: os tucanos João Doria e José Serra e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Mas ocorre também um fenômeno: os votos ainda sem definição sobem para até 52%.
A pesquisa foi realizada de 8 a 12 de dezembro em 58 cidades paulistas com 2.020 entrevistas e margem de erro de 2,7 pontos porcentuais.
Russomanno, 61 anos, ainda não sabe ao que será candidato. Já tentou várias vezes o executivo. Em 2000, quis ser prefeito de Santo André (SP) e perdeu para o PT de outro Celso, o Daniel. Gênios do marketing político acreditaram que enganariam o eleitor andreense com dois Celso no páreo. A ferradura era mais embaixo.
O desempenho hoje do pré-candidato do PT, Luiz Marinho, 58 anos, ex-prefeito de São Bernardo, é modesto: ele tem 4% ou 5%.
O vice-governador Orestes Quércia também tinha mais ou menos isso no início de 1986, e ganhou. O atual vice, Márcio França (PSB), 54 anos, vai assumir o Palácio dos Bandeirantes em abril, e até agora pontua baixo: de 5% a 7%.