“A tecnologia provou ser instável, tem computadores da NASA, do governo dos Estados Unidos, do Ita sendo invadidos. Todos os computadores são vulneráveis, há alguns meses houve eleição para constituinte na Venezuela, em que a empresa que faz o mesmo sistema nosso das urnas eletrônicas admitiu que houve fraude de mais de 3 milhões de votos a favor do Maduro”, exemplifica Carla sobre a falha do sistema.
Sobre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter estimado em R$ 1,8 bilhão o custo para implantação do voto eletrônico para as eleições de 2018, aprovado pelos parlamentares, no ano passado, Carla vê como piada. “Hoje já se fala em R$ 2,7 bi, mas há um estudo que analisou as urnas eletrônicas e que não precisa comprar novas e, que é só acoplar uma impressora a esta urna, e o custo fica em R$ 250 milhões. O número que eles querem implementar não justifica. Justificaria falar que vamos implementar em 55% das urnas, porque quando se fala em maioria numa eleição majoritária, começa a ter um pouco mais de confiança”, explica ela.
