Politica

Editorial – O estéril, o supérfluo e o inútil

 A Suécia tem população de uns dez milhões de habitantes e é um dos expoente em inovações tecnológicas no planeta. Do outro lado do mundo Singapura beira os seis milhões e é campeã de desenvolvimento socioeconômico dentre os outrora chamados “Tigres Asiáticos”. Ambos são países de pequenos territórios e parlamentaristas; um com história milenar e o outro livrou-se do colonialismo inglês há meio século. Ambos investem consistentemente no ensino, dando-lhe um sentido prático e eficiente, evitando concepções exotéricas estéreis e – como diziam os caipiras – “conversa mole pra boi dormir”.  
Seus legisladores fogem de projetos supérfluos como “o diabo foge da cruz”. São Estados enxutos, com máquinas administrativas eficientes. Têm poucos parlamentares. Apostam na competência e na qualidade de seus representantes, contendo parasitas ou por meio de legislação que impede a improbidade “na marra” até com pena de morte – caso de Singapura – ou pelo elevado nível de consciência cidadã – caso da Suécia.
No Brasil, é diferente: tem tudo que os outros países não têm em recursos materiais, e os aniquila a preço de banana e importando badulaques manufaturados a peso de ouro. A Educação foi demolida sistematicamente nos últimos vinte anos e, onde se exigiria apenas um parlamentar, há dez carreiristas inúteis mamando nas tetas da República… Não dá o que pensar?

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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