Editorial – Poderio militar
É bomba pra cacete! Segundo consta, daria para destruir o planeta umas centenas de vezes. Uma só seria suficiente para exterminar a vida terráquea. Nosso leitor e amigo Dirceu F. Barros questiona: “Como os países que já possuem artefatos nucleares continuam a aprimorá-los, me parece injusto e uma temeridade pra o futuro de um pais como o Brasil.”
Quanto à temeridade, sem a menor dúvida. É, guardadas as proporções, tal e qual a famigerada “Lei do Desarmamento”: a criminalidade armada até o rabo e a cidadania inerme à sua mercê. Quanto à injustiça, cabe o velho refrão popular: só tem malandro onde tem otário. A mentalidade colonial atávica dos militares cedeu às imposições dos donos do mundo. Permanecemos uma potência latente e impotente.
Hoje, o poderio militar de defesa/retaliação do país e cocô de cachorro se equivalem. Nada produzimos em termos eficientes de armamentos, nossa tecnologia militar é importada, dependente e ultrapassada, e só temos tropas mal armadas para bucha de canhão. É ruim, hein?