Editorial – A voz dos imbecis
As tais “redes sociais” são férteis e prósperas neste caso. Não há imbecil, energúmeno ou mentecapto (no sentido estrito, exato do termo) que vacile em opinar sem base, mentir, caluniar, difamar e injuriar movido não pela consciência e inteligência, mas, pelas tripas. Endossam, outrossim e frenéticos, qualquer calhordice.
São massa de manobra ideal para oportunistas de toda espécie – destacando-se políticos velhacos, com perdão da redundância – em busca de objetivos inconfessáveis. Para quem só é martelo, tudo é prego. A busca de consenso lógico, característica principal da cidadania, sucumbe à sua fúria.
Se nas redes sociais a promiscuidade é um fato, na imprensa escrita o buraco é mais embaixo: escreveu e não leu, o pau come; ou afirma e comprova, ou terá problemas até bem sérios. Ao optar por divulgar notícias e opiniões por escrito um veículo de mídia assume integralmente a responsabilidade pelo que faz. É o nosso caso.
O Repórter sabe que somente com credibilidade e mantendo sua atitude cidadã um jornal ou revista pode prosperar. O resto, caros leitores, são firulas…