Editorial – Meritocracia
E, em geral, o próprio indicador prima pelo desconhecimento tanto dos objetivos, quanto das funções para alcançá-los. Querem poder, controle e dinheiro. É a prática dos cabides de empregos, gerada pelos “balcões de negócios” nos quais as instituições são transformadas e dos quais o Brasil é expoente.
Mas, se elegemos analfabetos funcionais bem ou mal intencionados para legislarem ou governarem e plantarem seus séquitos de aspones, que mais se poderia esperar, senão o emperramento da máquina pública com o decorrente desarranjo dos pilares administrativos, a saber a segurança, a saúde, o ensino, a economia e a infraestrutura?
A função pública eletiva, acima de qualquer outra, tem obrigatoriamente de assentar-se no mérito, na competência de quem a exerce. Sabendo o que faz que prossiga em seu trabalho e prospere na carreira. Não sabendo, rua! Fora!
É assim que a meritocracia funciona nas empresas. Maus funcionários causam prejuízos graves e, no caso, nós pagamos as contas pelos estragos…